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Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(1): 142698, jan.-mar. 2023.
Artigo em Espanhol, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1452015

RESUMO

Introdução: A telemedicina pode ser um instrumento útil para o acompanhamento de pacientes em cuidados paliativos, especialmente no contexto da pandemia por covid-19. Objetivo: Descrever o uso da telemedicina para pacientes em cuidados paliativos oncológicos acompanhados ambulatorialmente em uma unidade de referência nacional. Método: Análise retrospectiva de teleatendimentos médicos realizados entre abril de 2020 e fevereiro de 2021 a pacientes da unidade acompanhados ambulatorialmente. Foram analisados dados demográficos e clínicos dos pacientes, características do teleatendimento e conduta médica, e feita uma avaliação subjetiva com os profissionais responsáveis pelos teleatendimentos. Resultados: Foram realizados 1.645 teleatendimentos médicos a 470 pacientes com idade média de 62 (54-73) anos, sendo a maioria do sexo feminino (n=258; 54,9%) e com Karnofsky Performance Status estimado em 40% ou superior (n=423; 90,0%) no momento do primeiro contato a distância. Os teleatendimentos foram realizados, em sua maior parte (n=928; 56,4%), para o monitoramento da carga de sintomas entre as consultas presenciais. Destes, em 612 (frequência relativa=65,9%), houve sintoma controlado no teleatendimento subsequente. A queixa mais prevalente foi dor (n=303; frequência relativa=32,7%) seguida por sintomas gripais (n=108; frequência relativa=11,6%). Entre as condutas traçadas, a mais prevalente (n=921; 56,0%) foi o comparecimento apenas do responsável pela retirada dos medicamentos, sem necessidade de deslocamento do paciente. Conclusão: A telemedicina mostrou-se útil na monitorização de sintomas de pacientes com câncer avançado e permitiu que pacientes e cuidadores se mantivessem em seus domicílios, reduzindo o deslocamento e, consequentemente, o risco de contágio por covid-19.


Introduction: Telemedicine can be a useful tool for monitoring patients in palliative care, especially in the context of the COVID-19 pandemic. Objective: To describe the use of telemedicine for outpatients followed up in an Oncological Palliative Care unit in a national reference hospital. Method: A retrospective analysis of medical teleconsultations performed between April 2020 and February 2021 to outpatients followed up at the unit. Demographic and clinical data of patients, telehealth characteristics and medical management were analyzed. A subjective evaluation was carried out with the professionals responsible for the calls. Results: 1,645 medical teleconsultations were carried out to 470 patients with a mean age of 62 (54-73) years, mostly females (n=258; 54.9%) and with Karnofsky Performance Status estimated at 40% or higher (n=423; 90.0%) at the time of the first remote contact. Most of the teleconsultations were carried out (n=928; 56.4%) to monitor the burden of symptoms between in-person consultations. Of these, 612 (relative frequency=65.9%) controlled the symptom in the subsequent telehealth. The most prevalent complaint was pain (n=303; relative frequency=32.7%) followed by flu-like symptoms (n=108; relative frequency=11.6%). Of the clinical conducts planned, the most prevalent (n=921; 56.0%) was only for the person responsible to pick up the medications, the patient did not need to go to the hospital. Conclusion: Telemedicine proved to be useful in monitoring symptoms of patients with advanced cancer and it allowed patients and caregivers to stay in their homes, reducing displacement and, consequently, the risk of contagion by COVID-19.


Introducción: La telemedicina se muestra una herramienta útil para el seguimiento de pacientes en cuidados Paliativos, especialmente en el contexto de la pandemia de covid-19. Objetivo: Describir el uso de la telemedicina para pacientes en cuidados paliativos oncológicos en seguimiento ambulatorio en un hospital de referencia nacional. Método:Análisis retrospectivo de las teleconsultas médicas realizadas entre abril de 2020 y febrero de 2021 a pacientes ambulatorios seguidos en el hospital. Se analizaron datos demográficos y clínicos de los pacientes, características de la teleconsulta y gestión médica. Fue realizada una evaluación subjetiva con los profesionales responsables de los servicios que hacían el atendimiento en telemedicina. Resultados: Fueran hechas 1645 llamadas médicas a 470 pacientes con una edad promedio de 62 años (54-73), la mayoría eran mujeres (n=258; 54,9%) y con Karnofsky Performance Status estimado en 40% o superior (n=423; 90,0%) en el momento del primer contacto a distancia. La mayoría de las llamadas fueran realizadas (n=928; 56,4%) para monitorear la carga de síntomas entre consultas presenciales. De estos, 612 (frecuencia relativa=65,9%) controlaron el síntoma en la llamada siguiente. La queja más prevalente fue el dolor (n=303; frecuencia relativa=32,7%) seguido de síntomas gripales (n=108; frecuencia relativa=11,6%). Entre los procedimientos señalados, el más prevalente (n=921; 56,0%) fue la asistencia únicamente de la persona responsable de tomar la medicación, sin necesidad de desplazamiento del paciente. Conclusión: La telemedicina demostró ser útil en el seguimiento de los síntomas de los pacientes con cáncer avanzado y permitió que los pacientes y cuidadores se quedasen en sus hogares, reduciendo el desplazamiento y, en consecuencia, el riesgo de contagio por covid-19.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cuidados Paliativos , Telemedicina , Assistência Ambulatorial
3.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1368029

RESUMO

O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro se baseia na universalidade, equidade e integralidade, com foco na participação popular, na regionalização e hierarquização, bem como na descentralização, como seus princípios. Visa dessa forma a garantir o acesso da população à saúde em todos os níveis de atenção. O Hospital do Câncer IV (HC IV), unidade de Cuidados Paliativos do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), tem como perfil assistencial os pacientes com câncer avançado sem possibilidade de tratamento modificador da doença oriundos das outras unidades do INCA. O HC IV/INCA tem como missão "promover e prover cuidados paliativos oncológicos da mais alta qualidade, com habilidade técnica e humanitária". Dessa maneira, pretende-se minimizar o sofrimento humano proveniente das esferas física, psíquica, social e espiritual e promover qualidade de vida


The principles of the National Health System (SUS) are based in the universality, equity, and integrality, targeted to the participation of the individuals, regionalization and hierarchy and decentralization. It attempts to ensure the population the access to health across all levels of attention . The "Hospital do Câncer IV (HC IV)" Palliative Care Unit of the National Cancer Institute José Alencar Gomes da Silva (INCA), provides care to patients with advanced cancer without possibility of disease modifying treatment referred from other INCA units. HC IV/ INCA's mission is to "promote and provide high quality palliative oncologic care with technical and humanitarian proficiency" . Following this logic, it endeavors to minimize the human suffering of physical, psychic, social and spiritual nature, and improve the quality of life


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Ambulatório Hospitalar , Cuidados Paliativos , Equipe de Assistência ao Paciente , Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde , Institutos de Câncer
4.
Rev. bras. cancerol ; 54(4): 385-386, out.-dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656530

RESUMO

O Núcleo de Bioética (NB) e a Divisão Técnico-Científica (DTC) do Hospital do Câncer IV (HC IV), do Instituto Nacional de Câncer (INCA), promoveram em 28 de novembro de 2006 sua II Jornada de Bioética, sobre um tema que aborda um conceito que, frente aos avanços medicamentosos e técnicos obtidos ainda nas últimas décadas do Século XX, expõe a tênue linha que separa as condutas Ordinárias das Extraordinárias, principalmente no final da vida dos nossos pacientes. Mantê-los vivos para além de seu possível Limite, prorrogar a vida com sua exposição a um processo penoso que, ao final, não impedirá sua morte, se justifica eticamente? No ideal de se prolongar a (sobre)vida, independente da qualidade se revelar medíocre, estaremos prescrevendo um tratamento fútil?


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Bioética , Congressos como Assunto , Futilidade Médica , Neoplasias/terapia , Brasil , Institutos de Câncer
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